Médicos alertam que práticas simples de armazenamento e manipulação podem reduzir casos no verão
Com o aumento das temperaturas, cresce também a chance de problemas relacionados a alimentos. Segundo alerta presente nas reportagens: “Altas temperaturas elevam risco de intoxicação alimentar, alerta médico”. A recomendação central é clara: “Cuidados simples com armazenamento e manipulação podem evitar problemas”.
Por que o calor favorece intoxicações
Ambientes mais quentes aceleram a multiplicação de bactérias em alimentos perecíveis, como carnes, ovos, laticínios e preparações prontas. A combinação de temperatura, umidade e tempo fora da refrigeração oferece condições ideais para microrganismos que causam náuseas, vômitos e diarreia.
Mesmo sem números específicos no material de origem, a lógica é direta: quanto mais tempo um alimento mantiver-se na chamada “zona de perigo” (temperaturas em que bactérias crescem rapidamente), maior o risco de contaminação.
6 cuidados práticos para reduzir o risco
Veja medidas simples e aplicáveis no dia a dia, especialmente úteis em dias de calor intenso:
1. Refrigere rapidamente — alimentos cozidos devem ser resfriados e levados à geladeira em até 2 horas. Em dias muito quentes, reduza esse tempo quando possível.
2. Mantenha a cadeia do frio — durante compras ou transporte, use bolsas térmicas para manter carnes, laticínios e iogurtes refrigerados até chegar em casa.
3. Cozinhe bem — temperaturas internas adequadas eliminam grande parte dos microrganismos. Carnes e aves devem atingir o ponto seguro de cozimento.
4. Higienize superfícies e utensílios — lave tábuas, facas e bancadas com água e sabão após o contato com alimentos crus.
5. Evite contaminação cruzada — não misture utensílios ou recipientes usados para alimentos crus com os prontos para consumo.
6. Descarte quando houver dúvida — cheiro, textura ou aspecto alterado podem indicar risco. Em caso de dúvida, o melhor é não consumir.
Quando procurar atendimento médico
Procure serviço de saúde se houver sintomas graves como febre alta, sangue nas fezes, vômitos persistentes ou sinais de desidratação (boca seca, tontura, pouca urina). Em lactentes, idosos e pessoas imunocomprometidas, a orientação médica deve ser buscada com menor hesitação.
Como a fé se conecta com o cuidado cotidiano
Como colunista cristão, acredito que zelar pela saúde é também um ato de amor ao próximo. A Bíblia resume bem essa responsabilidade: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22:39, NTLH). Cuidar da própria saúde e da dos outros — evitando riscos de intoxicação alimentar — é uma expressão prática desse mandamento.
Reflexão e ação caminham juntas: passos simples na cozinha protegem vidas e mostram cuidado com a criação que nos foi confiada.
Coluna assinada por Leonardo de Paula Duarte.

