Deputado do PL vê instalação de “regime de exceção” e promete participar de manifestações em defesa do ex-presidente
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) usou a rede social X para comentar a prisão preventiva de Jair Bolsonaro e qualificar o episódio como sinal de algo maior que um simples ato jurídico.
Em suas palavras, a medida “não é um ato jurídico, mas o sintoma de um problema muito mais grave”. Para Nikolas, “o que está em jogo não é político, é a fronteira entre a civilização e a tirania”. Ele acrescentou: “Não se trata de defender Bolsonaro, apenas.”
Acusações de perseguição e preocupação com 2026
O deputado também declarou que “Não existiu uma pessoa que foi tão perseguida, não somente pela mídia, mas também pelo Judiciário” e afirmou que há um objetivo claro: “calar esse cara, censurar, prender seus aliados, para fazer com que ele não esteja na corrida eleitoral de 2026”.
Em tom crítico ao modo como o Estado age, Nikolas disse que “quando o Estado passa a operar sob pretextos técnicos, você não está vendo justiça, mas uma instalação progressiva de um regime de exceção”.
Convocação para Brasília e tom irônico sobre protestos
O parlamentar anunciou presença em Brasília: ele garantiu que estará “amanhã cedo, para acompanhar Jair Bolsonaro de perto, prestar apoio, participar de manifestações e tudo que esteja ao nosso alcance. Que os senadores façam o mesmo”.
Com ironia, Nikolas criticou restrições a atos públicos: “quando é uma manifestação, quando na verdade é uma vigília para orar, não pode, e é considerada uma manifestação criminosa”. Em outro trecho sarcástico, disse: “Finalmente vamos ter um País digno”, ironizando a narrativa contra o ex-presidente: “porque, afinal de contas, como é pintado, ele é o culpado de tudo”.
Reações no meio artístico e polarização
A prisão preventiva de Jair Bolsonaro dividiu opiniões entre famosos nas redes sociais, conforme registros públicos. Nomes como Titi Müller, Alexandre Frota e José de Abreu reagiram celebrando com vídeos e memes. Por outro lado, Mário Frias lamentou o episódio e chamou de “vingança mórbida”. Outros, como Maurício Meirelles, optaram pela ironia ao comentar o cenário político.
Análise e reflexão cristã
Do ponto de vista jornalístico, a fala de Nikolas Ferreira exemplifica como acontecimentos jurídicos podem ganhar relevo político imediato e alimentar narrativas de crise institucional. A menção a uma “instalação progressiva de um regime de exceção” é retórica forte e precisa ser confrontada com fatos e decisões judiciais para avaliar se há, de fato, desvio institucional ou atuação dentro do marco legal.
Como colunista cristão, busco uma perspectiva que una verdade e prudência. A Bíblia lembra a importância da justiça e da humildade pública: “Ele já mostrou, ó povo, o que é bom. E o que o Senhor pede de vocês? Que façam justiça, que amem a fidelidade e que andem humildemente com o seu Deus.” (Miquéias 6:8, NTLH).
Essa passagem convida líderes e cidadãos a procurar a justiça e a agir com responsabilidade, evitando apelos à violência ou à desinformação. A defesa de direitos e o direito de protestar são legítimos em democracias, assim como o cumprimento da lei e o rigor das investigações devem ser observados com transparência.
Em tempos de polarização, a urgência é por interlocução, verificação de fatos e defesa do processo legal. Como escrevo aqui no site, é possível distinguir posicionamento político e compromisso com a ética pública. Que vozes de fé ajudem a resgatar serenidade e a busca pela verdade em meio ao debate acirrado.
— Leonardo de Paula Duarte
O que acompanhar
Nos próximos dias, recomenda-se acompanhar: decisões judiciais sobre a prisão preventiva, manifestações em Brasília e notas oficiais de partidos e instituições. Também é relevante observar como a cobertura da mídia e as redes sociais amplificam narrativas distintas sobre o mesmo fato.
Esta matéria foi produzida com base em declaração pública do deputado Nikolas Ferreira registrada em publicação na rede social X e em levantamento de reações públicas de figuras do meio artístico.

