Por que o fio dental faz diferença (e por que tantos deixam de usar)
“Menos de 20% dos brasileiros usam fio dental diariamente, segundo estudos do IBGE e SB Brasil. O hábito incorreto ou irregular favorece gengivite, mau hálito e cáries. Especialistas alertam que movimentos corretos e uso diário são essenciais para prevenir doenças bucais e preservar a saúde geral.”
O trecho acima mostra que o problema não é apenas a baixa adesão ao fio dental, mas também a forma errada de usá‑lo. A falta de higiene interdental contribui para inflamação gengival, acúmulo de placa e até problemas mais amplos de saúde bucal.
Erro 1 — Puxar o fio com força (“estalo”)
Muitos pacientes puxam o fio com velocidade entre os dentes, causando dor, cortes na gengiva e retração ao longo do tempo. Como evitar: segure o fio firme e deslize devagar, envolvendo cada dente com o fio em forma de C. O movimento deve ser suave, de cima para baixo e vice‑versa, sem “estalar”.
Erro 2 — Usar pouco fio ou o mesmo pedaço em vários dentes
Usar um trecho curto dificulta a limpeza e reutilizar o mesmo pedaço espalha placa entre os dentes. Como evitar: corte um pedaço de fio com comprimento suficiente (aproximadamente 40–45 cm) e troque de segmento a cada dente para não transferir sujeira.
Erro 3 — Só usar quando há incômodo
Praticar o fio dental apenas quando há dor, sangramento ou mau hálito reduz sua eficácia preventiva. Como evitar: torne o uso diário parte da rotina de higiene, idealmente uma vez ao dia, para remover placa antes que cause problemas.
Erro 4 — Fazer movimentos horizontais que machucam a gengiva
Arrastar o fio horizontalmente no mesmo nível da gengiva pode irritar e afastar o tecido gengival. Como evitar: posicione o fio junto ao dente e deslize levemente para baixo e para cima, alcançando a margem gengival e a superfície do dente com cuidado.
Se o uso do fio for doloroso ou difícil por causa de aparelhos, próteses ou espaços muito reduzidos, converse com seu dentista. Existem alternativas, como escovas interdentais e fios específicos, que podem ser recomendadas conforme cada caso.
Dicas práticas para transformar hábito em rotina
– Escolha um momento fixo do dia (por exemplo, à noite) para garantir constância.
– Combine fio dental com escovação e uso de enxaguante quando indicado pelo dentista.
– Não desanime com sangramentos leves no início: gengivas inflamadas podem sangrar até a higiene melhorar. Procure orientação profissional se o sangramento persistir.
Manter a saúde oral é uma forma de cuidar de si e dos outros: o hálito saudável e o controle da placa trazem impacto direto na qualidade de vida. A responsabilidade com o corpo também tem dimensão espiritual. Como lembra 3 João 1:2 (NTLH): “Amado, oro para que tudo te corra bem e que você tenha saúde, assim como vai bem a tua alma.”
Reflexão assinada: Leonardo de Paula Duarte — conservar a saúde é um ato de gratidão e serviço; pequenas práticas diárias, como o fio dental, preservam sorrisos e relacionamentos.
Conclusão: o dado é claro: menos de 20% dos brasileiros fazem do fio dental um hábito diário. Corrigir esses quatro erros simples e seguir orientações profissionais pode reduzir gengivite, mau hálito e cáries. Se tiver dúvidas, agende uma consulta com seu dentista para instrução personalizada.

