Rápido, digital e com CPF como base: o que mudou
‘A emissão da CIN (Nova Carteira de Identidade Nacional) ganhou um fluxo mais simples e digital em todo o país, permitindo que boa parte do processo seja iniciada pelo celular, via Gov.br, antes mesmo da ida ao posto de atendimento.’
A nova Carteira de Identidade (CIN) usa o CPF como número único de registro. Como destacam as autoridades, ‘A nova versão do documento passa a usar o CPF como número único de registro, com o objetivo de padronizar a identidade, reduzir fraudes e facilitar a identificação em serviços públicos e privados.’
Por que mudar agora?
O objetivo do sistema é padronizar e tornar mais segura a identificação no Brasil. A transição também busca reduzir fraudes e integrar bases de dados — o que impacta serviços públicos e privados.
Prazo e exceções
‘Segundo o governo federal, o antigo RG continuará válido até 2032, conforme o Decreto nº 10.977/2022.’ No entanto, há situações em que a troca será necessária antes desse prazo: por exemplo, a partir de 21 de novembro houve mudança relacionada à apresentação de biometria para novos beneficiários do INSS.
‘Desde 21 de novembro, uma nova regra trouxe mudanças importantes para quem pretende solicitar benefícios da Previdência Social. A partir de agora, novos beneficiários do INSS precisarão apresentar biometria.’ Nessa fase inicial, serão aceitas biometrias da Carteira de Identidade Nacional, da Carteira Nacional de Habilitação e do Título de Eleitor.
Como iniciar o pedido da CIN pelo celular
O primeiro passo costuma ser pelo aplicativo Gov.br ou pelo portal de identificação do estado (em alguns locais, o sistema encaminha para plataformas regionais, como o Poupatempo em São Paulo).
‘O sistema solicita o preenchimento de dados pessoais e faz a conferência automática com a base do CPF.’ Em muitos estados, ao finalizar essa etapa o usuário já consegue seguir para o agendamento presencial; em outros, o portal direciona para o sistema local para concluir a marcação.
Passo a passo resumido
1) Acesse o Gov.br ou o portal estadual de identificação;
2) Preencha seus dados e permita a conferência com a base do CPF;
3) Escolha data, hora e posto de atendimento quando o agendamento estiver disponível;
4) Compareça com os originais para coleta de biometria, assinatura e foto oficial.
Quais documentos levar ao posto
Antes de entrar no aplicativo ou sistema do estado, organize a pasta com os documentos exigidos. ‘O principal deles é o CPF regularizado, já que ele é a base da CIN. Pendências precisam ser resolvidas junto à Receita Federal para evitar problemas na emissão.’
‘Também são necessários documentos civis que comprovem identidade e estado civil, como certidão de nascimento ou casamento, além de comprovante de residência atualizado.’
Itens adicionais e recomendações
Se quiser incluir informações extras na CIN — como tipo sanguíneo, CNH, título de eleitor ou certificado de reservista — leve as vias originais ou autenticadas. ‘É essencial levar tudo o que se deseja incluir na CIN no dia do atendimento. Mesmo que as informações tenham sido antecipadas no sistema online, só a conferência dos documentos originais permite o lançamento oficial dos dados no documento.’
Revise a pasta antes de sair de casa: ausência de documentos essenciais pode gerar reagendamento.
Agendamento, presença obrigatória e biometria
Embora grande parte da solicitação possa começar no celular, a presença do titular no posto é imprescindível para etapas que não podem ser feitas remotamente: ‘Mesmo com o avanço da etapa online, a presença do cidadão ainda é obrigatória para coleta de biometria, conferência dos documentos originais e realização da foto oficial.’
No posto serão coletadas impressões digitais, assinatura e a foto oficial; todos os originais serão conferidos pela equipe responsável.
O que muda para beneficiários do INSS
Por causa da regra iniciada em 21 de novembro, novos beneficiários do INSS precisarão apresentar biometria — reforçando a importância de atualizar a CIN para quem ainda não tem o documento com biometria registrada.
Como habilitar a versão digital da CIN
‘Após receber a versão física, é possível ativar a nova Carteira de Identidade digital diretamente no Gov.br.’ A versão digital facilita o uso diário e pode funcionar sem conexão, dependendo das configurações do aplicativo.
Em geral, o processo inclui leitura do QR Code do documento físico ou validação por reconhecimento facial. ‘O reconhecimento facial é solicitado para garantir que só o titular consiga vincular o documento à própria conta.’ A primeira via é gratuita.
Dicas rápidas para ativação
– Tenha a versão física em mãos no momento da ativação;
– Use um celular com câmera em bom estado para leitura do QR Code ou do rosto;
– Mantenha o app Gov.br atualizado e confirme sua conta antes de iniciar.
Segurança e privacidade
A integração por CPF e o uso de biometria aumentam a segurança, mas também exigem atenção. Ao regularizar o CPF e autorizar o uso de biometria, verifique as configurações de privacidade do Gov.br e os canais oficiais do estado para evitar golpes.
Orientação final e reflexão
Para pessoas com pouco tempo, iniciar o pedido pelo celular e revisar a documentação antes de sair de casa é a melhor forma de economizar tempo e evitar filas. Lembre-se: a parte presencial é obrigatória para finalizar o processo.
Como colunista e cristão, acredito que processos públicos mais claros e acessíveis servem ao bem comum. Cuidar da própria documentação é também um ato de responsabilidade com a família e a comunidade. ‘Confie no Senhor de todo o seu coração; não dependa do seu próprio entendimento. Em todos os seus caminhos reconheça-o, e ele endireitará as suas veredas.’ (Provérbios 3:5-6 NTLH)
— Leonardo de Paula Duarte

