Pnad aponta melhora consistente do mercado de trabalho, com reflexos em carteira e rendimento
A taxa de desemprego no Brasil recuou para 5,4% no trimestre encerrado em outubro, segundo a Pnad Contínua do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O índice é o menor desde o início da série histórica, em 2012, reforçando o ritmo de recuperação do mercado de trabalho.
Além da queda no desemprego, o período registrou recordes no número de trabalhadores com carteira assinada e no rendimento médio real.
Os números que explicam a queda
Segundo a pesquisa, o país tem hoje 5,910 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente já medido. O número representa uma queda de 11,8% em relação ao mesmo trimestre de 2024, o equivalente a 788 mil pessoas a menos em busca de emprego.
O avanço das contratações formais também chamou atenção. O total de trabalhadores com carteira assinada chegou a 39,182 milhões, um novo recorde da série. O rendimento médio bateu R$ 3.528, também o mais alto já registrado.
Metodologia e contexto
“A Pnad Contínua avalia a situação de pessoas com 14 anos ou mais em qualquer forma de ocupação.” É nessa base que o IBGE mede a força de trabalho e a desocupação.
“Pelos critérios do IBGE, só é considerada desempregada a pessoa que procurou trabalho nos 30 dias anteriores à entrevista.” A pesquisa visita 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal, o que confere abrangência ao retrato nacional.
Para efeito de comparação, no trimestre encerrado em outubro do ano passado a taxa era de 6,2%. O pior momento da série ocorreu durante a pandemia, quando o desemprego chegou a 14,9% em 2020 e 2021.
Dados formais: o que diz o Caged
A divulgação da Pnad ocorreu um dia depois da apresentação dos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), que acompanha apenas os empregados formais.
“O relatório de outubro mostrou saldo positivo de 85,1 mil vagas com carteira assinada. No acumulado de 12 meses, o país criou 1,35 milhão de postos formais.” Esses números corroboram a tendência de formalização observada na Pnad.
Leitura prática e reflexão
Os indicadores apontam para um mercado de trabalho mais aquecido e formalização crescente. Para famílias, redução da desocupação e aumento do rendimento médio real significam maior previsibilidade orçamentária. Para empregadores, a recuperação permite planejamento de investimentos e contratação.
Como colunista e cristão, vejo nessa melhora sinais de esperança e responsabilidade. Em momentos de recuperação econômica, há oportunidade para práticas de gestão que promovam dignidade no trabalho: salários justos, formação continuada e ambiente de trabalho saudável.
Uma passagem bíblica que inspira confiança em tempos de mudança é Filipenses 4:6 (NTLH): “Não andem ansiosos por coisa alguma; antes, em tudo, pela oração e súplica, com ações de graças, apresentem seus pedidos a Deus.” A fé pode sustentar ações concretas de cuidado com o próximo no mundo do trabalho.
Pequenos apontamentos práticos: acompanhe indicadores locais do emprego, observe setores que lideram contratações formais e priorize políticas públicas e privadas que sustentem aumento do rendimento real, especialmente para trabalhadores de baixa renda.
Assinado,
Leonardo de Paula Duarte
Fontes citadas:
“A taxa de desemprego no Brasil recuou para 5,4% no trimestre encerrado em outubro, segundo a Pnad Contínua do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).”
“Segundo a pesquisa, o país tem hoje 5,910 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente já medido.”
“O total de trabalhadores com carteira assinada chegou a 39,182 milhões, um novo recorde da série. O rendimento médio bateu R$ 3.528, também o mais alto já registrado.”
“A Pnad Contínua avalia a situação de pessoas com 14 anos ou mais em qualquer forma de ocupação. Pelos critérios do IBGE, só é considerada desempregada a pessoa que procurou trabalho nos 30 dias anteriores à entrevista.”
“O relatório de outubro mostrou saldo positivo de 85,1 mil vagas com carteira assinada. No acumulado de 12 meses, o país criou 1,35 milhão de postos formais.”

