IBCR do Banco Central aponta aquecimento: indústria, comércio e serviços impulsionam crescimento acima da média do Brasil
O Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) do Banco Central mostra que a economia de Santa Catarina cresceu 4,9% entre janeiro e setembro de 2025, na comparação com o mesmo período de 2024. O desempenho coloca o estado acima da média nacional e o coloca em posição de destaque no ranking dos 13 estados acompanhados pela série.
Dados, posição no ranking e contexto nacional
Com a elevação de 4,9% em 2025, Santa Catarina aparece dividindo a vice-liderança do IBCR com Goiás. O primeiro lugar ficou com o Pará, que registrou 5,2%. A média nacional no período foi de 2,6%, bem abaixo do resultado catarinense.
O relatório do Banco Central foi publicado, conforme a fonte, “nesta quarta-feira (26)”. O crescimento de SC também ocorre em um contexto local de baixo desemprego: segundo a reportagem, o estado tem “a menor taxa de desemprego do país”, informação que reforça o cenário de aquecimento do mercado de trabalho regional.
Quais setores puxaram o resultado
A expansão catarinense foi liderada por indústria, comércio e serviços, com destaque para variações setoriais que superaram as médias nacionais.
No setor industrial, Santa Catarina avançou 3,1% até setembro, ante 1% da média brasileira. Segmentos que mais contribuíram foram fabricação de produtos de metal (16,7%), máquinas e equipamentos (6,4%), produtos alimentícios (5,3%) e minerais não metálicos (4,9%).
O comércio varejista no estado cresceu 5,9% no período, bem acima dos 1,5% da média nacional. Entre os ramos em destaque estão artigos de uso pessoal e doméstico (11,9%), hipermercados e supermercados (7,4%), artigos farmacêuticos (4,5%) e combustíveis (4,1%).
Os serviços também registraram desempenho superior ao do Brasil, com variação de 4,1% frente a 2,8% no país. Os serviços prestados às famílias (5,3%) e de informação e comunicação (5,2%) lideraram, seguidos por transportes e serviços profissionais (ambos com 3,9%).
Políticas públicas, apoio a empresas e declarações oficiais
Autoridades estaduais atribuíram parte do avanço a programas e facilidades para o empreendedorismo. O governador Jorginho Mello (PL) afirmou: “A economia de Santa Catarina está crescendo praticamente o dobro da média nacional. Isso porque somos um estado que vê o empreendedor como um parceiro. Em vez de criar dificuldades, estamos facilitando, simplificando a abertura de empresas, garantindo segurança jurídica e, principalmente, não aumentando impostos.”
Do mesmo modo, o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, relacionou iniciativas de fomento ao bom resultado: “O Governo do Estado tem atuado para estimular a atividade econômica. Programas como o Prodec, Pró-Emprego, Pronampe SC e Juro Zero têm sido fundamentais para apoiar o crescimento econômico”.
Essas declarações, reproduzidas textualmente conforme as fontes, contextualizam medidas que buscam reduzir custos e burocracia para negócios locais, além de facilitar crédito e qualificação.
O que isso significa para famílias e empresas
Um ritmo de crescimento superior à média nacional tende a gerar mais empregos e maior demanda por bens e serviços. O destaque da indústria e do varejo sugere recuperação da produção e ampliação do consumo interno.
Ao mesmo tempo, é preciso acompanhar indicadores adicionais — produtividade, investimento privado, contas públicas e preservação ambiental — para avaliar se o crescimento é sustentável e inclusivo.
Reflexão cristã e editorial — Leonardo de Paula Duarte
Como colunista e cristão, vejo nesse resultado motivos para agradecimento e responsabilidade. A prosperidade econômica, quando bem orientada, pode ampliar oportunidades e reduzir vulnerabilidades. É também um convite à ética nos negócios e ao cuidado com os mais frágeis.
Recordo que a fé cristã nos inspira à dedicação responsável ao trabalho: “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como se estivessem servindo ao Senhor, e não às pessoas” (Colossenses 3:23, NTLH).
Que o avanço econômico de Santa Catarina seja aproveitado para promover emprego digno, formação profissional e políticas que ajudem famílias a prosperar com justiça e solidariedade.
Leonardo de Paula Duarte
Apuração baseada exclusivamente nas informações fornecidas pelas fontes citadas: IBCR do Banco Central e dados setoriais do IBGE, conforme trechos disponibilizados.
