Relato do artista sobre excesso de musculação, saúde e fé
Aos 46 anos, o cantor Eduardo Costa voltou a falar sobre um período em que, segundo ele, se deixou levar pela vaidade e pelo culto ao corpo. Em entrevista ao canal de André Piunti, no YouTube, o sertanejo contou que ainda lida com consequências do uso exagerado de anabolizantes, prática que adotou por anos e que, atualmente, considera um erro do qual se arrepende.
O relato e as consequências físicas
Sobre a fase de busca por mais massa muscular, Costa afirmou: “Hoje eu quero estar magro, vestir as roupas que gosto. Acho até deselegante aquele corpo fortão que eu tinha. Não tenho mais vontade nenhuma”. Ele explicou que os efeitos colaterais continuam presentes: “Pago muito caro até hoje pelos anabolizantes que usei e que ainda correm um pouco na minha veia.”
O cantor também reconheceu perdas visíveis: ele relatou ter perdido cabelo e precisou recorrer a um implante capilar em março deste ano. Esses sinais físicos acompanham um balanço mais amplo sobre escolhas passadas.
Voz e carreira: prioridades reavaliadas
Eduardo ressaltou a importância de preservar a voz, peça central de sua carreira: “Não vivo só da música, tenho outros negócios. Mas tudo existe por causa dela, da minha voz. É importante preservá-la”. A reflexão aponta para uma mudança de foco — da estética extrema para cuidados com a saúde vocal e geral.
Arrependimento e espiritualidade
Além das sequelas físicas, o artista atribui ao período de uso excessivo um impacto na vida interior. Ele declarou: “Me arrependo por que me levou para um lixo espiritual. Hoje dou muito mais valor à minha religiosidade”. A fala sugere não só um ajuste de hábitos, mas uma reorientação de valores.
O que o relato diz sobre saúde pública e cultura do corpo
O depoimento de Eduardo Costa reacende debates sobre o uso de anabolizantes na busca por padrões estéticos, os riscos associados e a necessidade de informação e acompanhamento médico. Embora o cantor descreva sua mudança pessoal, o caso ilustra como pressões sociais pela imagem podem levar a decisões perigosas para a saúde física e mental.
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Reflexão editorial — Leonardo de Paula Duarte
O testemunho público de uma figura conhecida pode ajudar pessoas que enfrentam dilemas semelhantes a repensar escolhas. Em uma leitura cristã serena, há espaço para arrependimento e para a busca de prioridades que preservem a vida e o ministério pessoal.
Como lembra a Escritura: “Não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que vocês receberam de Deus, e que vocês não pertencem a si mesmos? Porque foram comprados por um alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o corpo de vocês.” (1 Coríntios 6:19-20, NTLH)
Que relatos como o de Eduardo Costa inspirem conversas responsáveis sobre saúde, autocuidado e fé — sem julgamento, mas com apoio e informação. — Leonardo de Paula Duarte

