Marquinhos destaca estabilidade do time e aposta nos testes finais de Ancelotti
O capitão da seleção brasileira, Marquinhos, avaliou que a equipe vive um momento mais estável sob o comando de Carlo Ancelotti, depois de um começo difícil nas Eliminatórias de 2025. Segundo o zagueiro, há otimismo no elenco com os amistosos marcados para março de 2025, que serão os últimos desafios antes da Copa do Mundo.
O diagnóstico do capitão
Marquinhos afirmou que a reação do grupo passa pelo compromisso dos jogadores e pela evolução coletiva. Em suas palavras, trouxe um relato direto sobre a transformação interna:
“A gente sabe que aconteceu o mesmo comigo no clube. A gente começou mal uma temporada. A gente sabe que depende muito da gente, do nosso empenho, do nosso crescimento, no momento certo, na hora certa. Eu acho que isso vem acontecendo. A gente vem mostrando esse crescimento, essa evolução”
Em seguida, o capitão reforçou a postura de avaliação do treinador: “Como eu disse, muita coisa para analisar. O Mister fazendo os testes dele, que é normal, é o momento de fazer isso. E a gente fica feliz de estar num momento aqui na seleção muito mais estável do que a gente estava no começo desse ciclo“.
Amistosos em março: o que está em jogo
O Brasil só volta a campo em março, para disputar amistosos contra seleções europeias. Serão os últimos desafios antes da Copa do Mundo, momento em que Ancelotti poderá confirmar ajustes táticos, a definição de duplas em posições-chave e o entrosamento do time titular.
Para o capitão, esses jogos servem como termômetro: ajustes e testes que podem dar confiança à seleção ou indicar pontos a corrigir antes da competição principal.
Ancelotti e as mudanças práticas
O técnico tem alternado opções e promovido alterações na equipe como parte do processo de montagem do elenco. Em partidas recentes, houve mudanças em setores importantes — há registros apontando que Ancelotti muda laterais e goleiro na escalação da seleção contra a Tunísia — medidas que refletem a busca por soluções rápidas e pela melhor combinação possível para o Mundial.
Essa flexibilidade é vista por Marquinhos como natural na preparação: testes, observação e correções até o início da competição.
O olhar do colunista e reflexão cristã
Como colunista, vejo na fala do capitão um elemento-chave da liderança: reconhecer dificuldades, trabalhar com empenho e confiar nos processos de ajuste. Em contextos de pressão, a calma e a persistência ajudam a transformar um começo atribulado em uma trajetória de evolução.
“Tudo posso naquele que me fortalece.” (Filipenses 4:13 NTLH)
Essa passagem lembra que, além da técnica e do preparo físico, fatores intangíveis como fé, resiliência e propósito coletivo também contribuem para atravessar períodos de crise com esperança.
Leonardo de Paula Duarte
Colunista

