Ministro reclama do tempo e alça tom bem-humorado durante painel em Florianópolis
O ministro Alexandre de Moraes abriu o painel que comandava no 19º Encontro Nacional do Poder Judiciário, em Florianópolis (SC), já avisando que ninguém deveria passar do tempo.
O episódio
Com um certo bom humor, mas deixando claro que o limite seria levado a sério, ele pediu: “Eu pediria a todos que respeitassem o prazo de 10 minutos porque senão nós não vamos sair daqui hoje e eu diria que com 10 minutos eu vou cortar a palavra de forma muito educada”.
Na sequência, o juiz Guilherme Feliciano, titular da 1ª Vara do Trabalho de Taubaté, assumiu o microfone e, entrando na brincadeira, apresentou-se de forma concisa: “Diante da advertência do ministro Alexandre, eu faço muito brevemente uma autodescrição, dizendo que eu sou um homem branco, estou com terno preto e tenho cabelos não loiros e encerro desta maneira”, disse, sorrindo.
A resposta imediata do ministro arrancou risadas do público: “Nem a sua mãe vai te reconhecer assim”.
Contexto do encontro
O 19º Encontro Nacional do Poder Judiciário foi realizado em Florianópolis (SC) e reuniu, nos dias 1º e 2, presidentes de tribunais, magistrados, pesquisadores e gestores de todo o país. Organizado pelo Conselho Nacional de Justiça, o encontro é a principal agenda anual de definição das diretrizes estratégicas do Poder Judiciário, promovendo discussões sobre inovação, governança, eficiência e aprimoramento da prestação jurisdicional.
O tom e o significado
O episódio é curto, leve e ilustra duas coisas: a cobrança por pontualidade nas sessões públicas e o uso do humor em ambientes institucionais. A intervenção de Moraes deixou clara a intenção de manter o cronograma, ao passo que a autodescrição de Feliciano e a réplica do ministro humanizaram o momento e geraram empatia na plateia.
Não há, nas informações disponíveis, qualquer consequência formal decorrente do episódio; trata-se de um registro do comportamento em um evento público de grande porte.
Reflexão
Em eventos institucionais, a combinação entre firmeza e cortesia costuma ser produtiva. A fala inicial de Moraes enfatizou o respeito ao tempo — um aspecto de eficiência — enquanto a interação breve e bem-humorada lembrou que protocolos e afeição não são necessariamente excludentes.
Como reflexão cristã, vale lembrar a sabedoria prática das Escrituras: “A resposta branda desvia a fúria, mas a palavra dura desperta o furor.” (Provérbios 15:1 NTLH). A advertência do ministro foi firme, e a resposta também foi leve — um pequeno exemplo de como é possível preservar ordem sem perder a cordialidade.
Leonardo de Paula Duarte
Nota: Esta reportagem foi elaborada com base apenas nos trechos de fonte fornecidos, sem adição de fatos não presentes nos originais.

