Nova Carteira de Identidade: quem deve emitir a CIN agora — cronograma do INSS e prazos até 2028

Mudança começa em etapas: o que muda na exigência de biometria do INSS

O INSS passou a exigir, em etapas, a biometria para novos pedidos de benefícios, o que obriga parte dos cidadãos a emitirem a CIN (Nova Carteira de Identidade Nacional) antes da maior parte da população.

A medida, segundo a regulamentação, “A medida cumpre o Decreto Nº 12.561, que regulamenta a Lei nº 15.077, e busca reforçar o combate a fraudes, proteger dados dos cidadãos e garantir que os recursos cheguem a quem realmente tem direito.”

Quem precisa adiantar a emissão da Nova Carteira de Identidade

A exigência vale inicialmente para novos pedidos de benefícios. Se você for fazer solicitação ao INSS e não possuir biometria válida em documentos aceitos, terá de emitir a CIN para concluir o requerimento quando as etapas do cronograma exigirem.

Importante: “A mudança, porém, vale apenas para novos pedidos. Quem já é aposentado, pensionista ou recebe algum auxílio não precisa correr.”

Quem está dispensado por enquanto

A regulamentação estabelece exceções para garantir inclusão e evitar prejuízo a quem enfrenta barreiras geográficas ou de saúde. Ficam dispensados enquanto o poder público não oferecer alternativas adequadas, incluindo localidades de difícil acesso identificadas pelo PREVBarco e pelo IBGE como muito remotas ou remotas.

Além disso, a exigência será temporariamente suspensa, até 30 de abril de 2026, para quem solicitar salário-maternidade, benefício por incapacidade temporária ou pensão por morte.

O governo afirma também que a implantação será gradual e que “não haverá bloqueio automático de benefícios em andamento”; caso seja necessária atualização biométrica, “o segurado será avisado individualmente e com antecedência para providenciar a nova Carteira de Identidade, ‘sem qualquer impacto no recebimento do seu pagamento’.”

Cronograma: datas-chave que você deve anotar

O INSS detalhou um calendário em três etapas:

– A primeira etapa, iniciada em 21 de novembro de 2025, aceita biometrias registradas na nova Carteira de Identidade, na CNH ou no título de eleitor.

– A partir de 1º de maio de 2026, quem não tiver biometria em nenhum desses documentos precisará emitir a nova Carteira de Identidade para concluir um novo pedido de benefício.

– A etapa final começa em 1º de janeiro de 2028, quando a Nova Carteira de Identidade passa a ser o único documento aceito com biometria para requerimentos e manutenções de benefícios no INSS.

Para quem já tem biometria ativa em documentos aceitos, “nada muda”.

O que fazer agora: passos práticos

1) Verifique seus documentos: confirme se já possui biometria na CNH, título de eleitor ou nova Carteira de Identidade.

2) Se for precisar solicitar benefício e não tiver biometria, antecipe a emissão da CIN para evitar atrasos no processo.

3) Se estiver em grupo dispensado por razões de saúde ou localização, acompanhe comunicados do INSS para orientações e prazos.

4) Se receber notificação do INSS sobre necessidade de atualização, atenda ao aviso: o órgão promete comunicar individualmente e com antecedência.

Contexto e impacto

A mudança busca unificar a identificação biométrica dos segurados e ampliar a segurança do sistema, reduzindo fraudes e riscos à privacidade. Para o cidadão, significa um período de transição em que será preciso checar documentos e, quando necessário, solicitar a nova Carteira de Identidade com antecedência.

O processo foi desenhado para ser gradual, com salvaguardas para não interromper pagamentos em curso e para proteger quem tem dificuldades de acesso físico a serviços públicos.

Reflexão assinada por Leonardo de Paula Duarte

Do ponto de vista cristão, medidas que buscam justiça e proteção dos mais vulneráveis dialogam com princípios bíblicos. Como lembra a Escritura: “Ele mostrou a você, homem, o que é bom. E que é que o Senhor pede de você? Que pratique a justiça, ame a fidelidade e viva com humildade diante do seu Deus.” (Miquéias 6:8 — NTLH).

Essa transição administrativa pede prudência e empatia: enquanto a sociedade busca maior segurança contra fraudes, é justo que a implementação preserve o acesso aos direitos e acompanhe quem tem mais dificuldade. Orar e agir com responsabilidade pública são caminhos que não se excluem.

Leonardo de Paula Duarte

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