Prisão de Bolsonaro em 22/11: Nikolas Ferreira diz que ordem saiu em 21/11 e atribui motivo a ‘vigília’; entenda as acusações ao STF

O que se sabe e o que falta esclarecer sobre a suposta prisão de Bolsonaro

Em vídeo publicado em 22 de novembro de 2025, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) afirmou que a prisão de Bolsonaro teria sido decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, no dia 21 de novembro, e que a decisão estaria relacionada a uma vigília, anunciada por um dos filhos do ex-presidente, em frente à casa da família, em Brasília. As alegações foram feitas em um discurso contundente, no qual o parlamentar questiona a legalidade e a lógica da medida.

Nas fontes fornecidas, não há documentos judiciais, notas oficiais, nem posicionamentos públicos de STF, Alexandre de Moraes, Polícia Federal ou da defesa de Jair Bolsonaro. Assim, os pontos abaixo refletem o que Nikolas Ferreira disse em seu vídeo e não foram verificados de forma independente neste conteúdo.

O que Nikolas Ferreira afirmou

Segundo o deputado, a vigília teria sido interpretada como manifestação com potencial criminoso e até como oportunidade para fuga. Ele contesta essa narrativa e sugere que a decisão judicial já estaria tomada antes do evento.

“O evento estava marcado para as 19 horas do dia 22. Quem são consciência que quer usar uma vigília para poder fugir, tira a tornozeleira 17 horas antes? Quem?”

“A prisão já estava decretada no próprio dia 21.”

Nikolas também cita um caso que, segundo ele, ocorreu no ano anterior, envolvendo um religioso:

“Repito, um padre recebeu busca e apreensão na sua casa por oração ao golpe.”

Ao longo do vídeo, o parlamentar faz acusações políticas e questiona a conduta do sistema de justiça, associando medidas judiciais a perseguição ideológica. Essas afirmações são de sua exclusiva responsabilidade e, nas fontes apresentadas, não há a versão dos citados.

Constituição e direito de reunião, segundo o vídeo

O deputado invoca trechos da Constituição Federal para defender a legalidade de reuniões pacíficas, inclusive em locais públicos, sem necessidade de autorização prévia, desde que sem armas e sem conflito com outro ato marcado para o mesmo lugar. No vídeo, ele reproduz a ideia de que o direito à reunião e à manifestação do pensamento é garantido e que uma vigília de oração não deveria ser enquadrada como “manifestação criminosa”.

Pontos sem confirmação nas fontes fornecidas

Com base apenas no material enviado pelo leitor, permanecem em aberto:

• A íntegra da decisão judicial que teria levado à suposta prisão em 22/11 e a confirmação de que ela foi assinada em 21/11.
• A fundamentação oficial para associar a vigília a risco de fuga ou a organização criminosa.
• Posicionamentos do STF, do ministro Alexandre de Moraes, da Polícia Federal e da defesa de Jair Bolsonaro.
• Detalhes operacionais sobre tornozeleira eletrônica e eventual tentativa de removê-la, citados no vídeo.

Reforçamos: este texto se limita ao conteúdo do vídeo de Nikolas Ferreira. Caso as partes citadas publiquem documentos, notas ou esclarecimentos, a reportagem deve ser atualizada para incluir seus argumentos e dados.

Entidades e lugares citados

O vídeo menciona Jair Bolsonaro, Alexandre de Moraes, STF, além de episódios envolvendo manifestações em BrasíliaPraça dos Três Poderes — e também referências a atos em São Paulo e no Rio de Janeiro. O parlamentar faz ainda alusão ao partido de número 22 na urna, o que remete ao PL (antigo PR), legenda de Bolsonaro e do próprio Nikolas.

A Visão de Leonardo Duarte

Como jornalista e cristão, olho para este debate com um cuidado essencial: a busca pela verdade precisa caminhar junto com a defesa do devido processo legal. Em um país plural, qualquer investigação ou medida extrema, como a prisão, precisa ser transparente, fundamentada e publicamente verificável — especialmente quando envolve figuras públicas como um ex-presidente e ministros da Suprema Corte. A sociedade só confia quando enxerga coerência, proporcionalidade e respeito às garantias constitucionais.

Nesse espírito, lembro uma palavra que atravessa séculos e segue atual. “O Senhor Deus já mostrou a vocês o que é bom. E o que ele exige de vocês é isto: que façam o que é direito, que amem uns aos outros com fidelidade e vivam em humilde obediência ao seu Deus.” (Miquéias 6:8, NTLH). Em tempos de tensão, que a justiça seja clara, a verdade venha à tona e a paz social seja preservada.

Assino, Leonardo Duarte

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