
Nova faixa de isenção atinge sobretudo trabalhadores formais do interior e da classe média — O que muda e quem ganha
A medida isenta do IR quem ganha até R$ 5.000 mensais e reduz o imposto a pagar para quem recebe entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350,00. As mudanças constam no projeto de lei 1.087/2025, já aprovado na Câmara e no Senado. — Segundo o estudo da consultoria 4intelligence, a estimativa é de que entre 17,9 milhões e 19,7 milhões de trabalhadores formais deixarão de pagar IR com a mudança que passa a valer a partir de 2026. A medida será sancionada por Lula nesta quarta-feira (26).
Metodologia e alcance geográfico — A metodologia combina os dados de remuneração média da Rais (Relação Anual de Informações Sociais) de 2023 com o saldo de empregos do novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) entre janeiro de 2024 e setembro de 2025.
O estudo mostra que a maior parte dos beneficiados mora fora das capitais e vive no centro-sul brasileiro. Em números totais, 66% dos beneficiados, cerca de 13 milhões de pessoas, estão em municípios onde Lula perdeu. Apenas 34% estão em localidades onde o petista saiu vitorioso. — Estados com maior proporção de trabalhadores formais beneficiados: Santa Catarina (42,2%), Rio Grande do Sul (40,4%), Paraná (39,4%), Mato Grosso (38,7%), São Paulo (38,6%) e Mato Grosso do Sul (35,1%).
Estados com maior número absoluto de beneficiados: São Paulo (6,3 milhões), Minas Gerais (1,9 milhão), Paraná (1,5 milhão), Rio de Janeiro (1,4 milhão), Rio Grande do Sul (1,3 milhão) e Santa Catarina (1,2 milhão). — Cenário político e reações de especialistas
Impactos práticos e limites da leitura política — Na prática, milhões de brasileiros terão mais renda disponível a partir de 2026. Porém, o efeito eleitoral não é automático: fatores regionais, a intensidade da polarização e outras pautas (como segurança pública) podem neutralizar ganhos de popularidade derivados da medida.
O projeto também prevê regras complementares, como a criação de um imposto mínimo para alguns contribuintes de alta renda (renda anual superior a R$ 600 mil), o que mostra a preocupação em equilibrar renúncia fiscal e arrecadação. — Reflexão editorial — Leonardo de Paula Duarte
Do ponto de vista cristão, políticas públicas que aliviem o ônus sobre trabalhadores e ampliem oportunidades econômicas dialogam com princípios de justiça e cuidado pelo próximo. A fé nos lembra que não vivemos isolados: Ame o seu próximo como a si mesmo. (Mateus 22:39, NTLH) — Ao mesmo tempo, a tradição cristã pede prudência: boas intenções devem vir acompanhadas de transparência, responsabilidade fiscal e diálogo para que o benefício alcance os que mais precisam e não aprofunde desigualdades regionais.
— Leonardo de Paula Duarte — Fontes: estudo da consultoria 4intelligence, dados da RAIS e CAGED, reportagem FOLHAPRESS.
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