
Prioridades do governo: jornada de trabalho, fim do 6x1 e isenção da PLR entram no debate — No evento de sanção da reforma do Imposto de Renda, realizado no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (26), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva acenou com mudanças na jornada de trabalho e com a isenção total da PLR (Participação nos Lucros e Resultados).
O que Lula disse no Planalto — Sobre a jornada, o presidente afirmou: "A gente não pode continuar com a mesma jornada de trabalho de 1943 [ano da criação da Consolidação das Leis do Trabalho]".
Em outro trecho de seu discurso, Lula completou: "Os métodos são outros, a inteligência foi aprimorada, essa revolução digital mudou a lógica da produção". — Ao falar da isenção do IR sobre a participação nos lucros, o presidente reconheceu o alcance simbólico e prático da medida, mas ponderou que ela "não vai salvar a humanidade brasileira", segundo transcrição do evento.
Impacto fiscal e compensações previstas — Promessa de campanha do presidente, a isenção do IR para quem ganha até R$ 5.000 é uma das apostas do governo para 2026. Cálculos do Ministério da Fazenda indicam que cerca de 15 milhões de brasileiros deixariam de pagar imposto com essa regra.
Para compensar a perda de arrecadação, a reforma prevê carga maior sobre os chamados super-ricos: um grupo estimado em 140 mil contribuintes com ganhos acima de R$ 600 mil por ano (o equivalente a R$ 50 mil por mês), segundo as mesmas projeções. — Jornada, 6x1 e as bandeiras sindicais
A redução da jornada e o fim da escala 6x1 estão entre as principais bandeiras da esquerda brasileira e foram recentemente encampadas pelo governo federal. O tema é defendido por centrais sindicais como a CUT e ganhou visibilidade no evento ao lado da pauta tributária. — Contexto político e sinais no Congresso
A cerimônia não contou com a presença dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), fato interpretado como mais um sinal de estreitamento nas relações entre o Executivo e a cúpula do Legislativo. — Na mesma semana, o governo oficializou a indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal (STF). A sabatina está marcada para 10 de dezembro, e aliados dizem que Lula deverá procurar Davi Alcolumbre para tratar da nomeação, diante de resistência do senador.
O que permanece em aberto — Os anúncios e sinais do Planalto abrem espaço para negociações: a mudança efetiva na jornada de trabalho depende de diálogo com trabalhadores e empregadores, e a isenção plena da PLR exige tramitação e ajustes fiscais para equilibrar receitas e despesas públicas.
Dados concretos sobre prazos e textos finais não foram apresentados no evento; o que se tem são intenções públicas e estimativas do Ministério da Fazenda, conforme divulgado pelo governo. — — Leonardo de Paula Duarte
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