Milhares de mulheres tomam as ruas contra a violência de gênero; 1.492 feminicídios em 2024 e alta de 71% em SP

Protestos exigem políticas e proteção após casos que chocaram o país — Os atos ocorreram no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Florianópolis e em outras capitais. No calçadão de Copacabana, manifestantes exibiam cartazes pedindo o fim do feminicídio, do estupro e da misoginia.

Casos que impulsionaram as manifestações — Em Florianópolis, outro crime recente abalou a cidade: a professora de inglês Catarina Kasten foi estuprada e estrangulada enquanto caminhava rumo a uma aula de natação, em 21 de novembro. Esses casos reforçaram a sensação de urgência entre as manifestantes.

“Esses casos foram a gota d’água”, afirmou Isabela Pontes, que protestava na Avenida Paulista. — Dados e panorama nacional

Relatórios oficiais mostram que a violência contra mulheres segue em alta. O relatório 2025 do Fórum Brasileiro de Segurança Pública aponta que mais de um terço das brasileiras sofreu algum tipo de violência sexual ou de gênero no último ano, o maior índice desde 2017. — Em 2024, foram registrados 1.492 feminicídios, número recorde desde a criação da lei que tipifica o crime, em 2015.

Demandas das ruas e repercussão — Nas manifestações, as vozes pedem:

— Mudanças legislativas para aumentar a proteção às vítimas e agilizar investigações; — — Protocolos de segurança em ambientes de trabalho e educacionais para prevenir assédios e agressões;

— Políticas públicas integradas que articulem prevenção, acolhimento, atendimento psicológico e acesso à justiça; — — Responsabilização efetiva dos agressores e combate à cultura que naturaliza a violência.

Organizações da sociedade civil e especialistas enfatizam que a violência de gênero não é apenas uma questão de segurança pública, mas também de saúde pública e direitos humanos. — Reflexão cristã e convite à ação — por Leonardo de Paula Duarte

Leonardo de Paula Duarte

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