Soluções catarinenses impulsionam eficiência e reduzem custos na carcinicultura equatoriana
A adoção de tecnologia desenvolvida em Santa Catarina está mudando a operação de fazendas de camarão no Equador. ‘Uma tecnologia desenvolvida em Santa Catarina está transformando a forma como fazendas de camarão operam na América Latina.’
O projeto envolve a substituição de equipamentos a diesel por sistemas elétricos e de automação, com foco em eficiência energética, menor ruído e redução de manutenção.
O que foi instalado
Segundo o material da fabricante, ‘O projeto incluiu o fornecimento de motores elétricos da linha W22 de alta potência (250 e 400 HP), além de sistemas de partida suave (soft-starters), módulos de comunicação, painéis HMI e dispositivos de proteção elétrica.’ Esses componentes foram acoplados a bombas responsáveis pelo abastecimento e pela manutenção das condições dos viveiros.
Também se destaca a prioridade dada aos sistemas de automação para acelerar a implantação: ‘A entrega dos equipamentos ocorreu de forma estratégica, priorizando os sistemas de automação para acelerar a implantação da tecnologia nas unidades de produção. A entrega total dos motores foi concluída ao longo de 2025.’
Impacto operacional e energético
Com a nova configuração, ‘Com a nova tecnologia, os antigos motores a diesel, comuns nesse tipo de operação, passam a ser substituídos por sistemas elétricos mais eficientes, silenciosos e com menor necessidade de manutenção.’
Nas fazendas de camarão, o controle da água é determinante para produtividade. Como aponta a própria fonte, ‘Nas fazendas de camarão, o controle da qualidade da água é um dos fatores mais críticos para a produtividade. As bombas elétricas acopladas aos motores catarinenses garantem o abastecimento contínuo dos viveiros e o equilíbrio das condições ideais para o cultivo.’
Em termos práticos, a troca tende a reduzir o consumo de combustível fóssil, cortar custos operacionais e aumentar a previsibilidade das manutenções, pontos relevantes para produtores que trabalham com margens apertadas e grande sensibilidade a flutuações ambientais.
Parceria e projeção internacional
O movimento também é estratégico em termos econômicos e de comércio exterior. ‘A operação foi realizada em parceria com a integradora SISELEC, do Grupo INPROEL, e reforça a presença da WEG no mercado internacional. O projeto consolida Santa Catarina como polo exportador de tecnologia para o agronegócio e a aquicultura.’
Além de levar tecnologia brasileira ao Equador, a iniciativa reforça cadeias locais de integração, desde a fabricação dos motores até a implementação e suporte técnico no exterior.
Leitura prática para produtores e integradores
Produtores interessados em reduzir custos e aumentar a confiabilidade devem avaliar dimensões como potência adequada do motor, compatibilidade com bombas existentes, disponibilidade de painéis de automação e a logística de manutenção local.
Integradores, por sua vez, podem ver no projeto um case de como combinar hardware robusto (motores W22) com software e interfaces (HMI, módulos de comunicação) para entregar soluções completas ao cliente final.
Em muitos cenários de aquicultura, o investimento em automação e eletrificação se paga em menos tempo do que se imagina, por meio de economia de combustível, menor custo de manutenção e melhor controle produtivo.
Reflexão cristã
Do ponto de vista ético e de propósito, projetos que aprimoram eficiência e reduzem desperdício dialogam com princípios de boa administração. Como lembra a Escritura, ‘Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como se estivessem servindo ao Senhor, e não às pessoas.’ (Colossenses 3:23, NTLH).
Em um contexto profissional, isso significa trabalhar com excelência técnica, responsabilidade ambiental e compromisso com as comunidades locais. Pequenas melhorias operacionais podem resultar em ganhos econômicos e em cuidado pela criação, algo que, em última instância, serve ao bem comum.
Por Leonardo de Paula Duarte

