NOS PREPARATIVOS DE MAIS UMA SEMANA ACADÊMICA DO IESMA. MAIS UMA? UMA NOVA?

(Profa. Ma. Nilma Maria Cardoso Ferreira)

Aproximando-se da XXXIV Semana Acadêmica da nossa instituição, já num ritmo acelerado de sua organização com reuniões, formação de equipes e comissões, revive-se a grata experiência de sentirmos a movimentação que envolve docentes, discentes e toda a comunidade acadêmica do IESMA em prol desse evento anual tão esperado, com resultados recorrentemente significativos. 

Na história das semanas acadêmicas do IESMA, constam temas de expressivo interesse da sociedade, com diálogos entre os saberes filosóficos, teológicos, sociológicos, políticos, culturais etc. Este ano não será diferente. Foi escolhido um tema instigante e atual, com posicionamentos complexos e controversos, de abrangência pluridimensional. Falaremos sobre inteligência artificial, contextualizando-a na educação, embora não somente nela.

Uma vez decididos os eixos pedagógico-psicológico, ético-político, estético-religioso, ciências cognitivas-filosofia da mente, alguns desdobramentos surgiram, inspirando reflexões mais específicas, como os aspectos subjetivos que entrecortam essa temática.

Assim, como não se sentir provocada a ampliar as discussões acerca do comportamento humano contemporâneo, na sua relação ativa e reativa com os recursos tecnológicos cada vez mais intensos e sofisticados, que sugerem impactos significativos no cotidiano da pessoa humana, no seu pensar, no seu sentir, no seu agir?

Estaria se consolidando, a passos largos, a tão temida quanto fascinante substituição do humano pela máquina? Há, de fato, esse risco? Isso assusta ou encanta? Existe a ameaça da superação da inteligência artificial sobre a inteligência humana? Elas rivalizam ou se complementam? Estariam as famosas produções cinematográficas de ficção científica se constituindo no real? O que nossas mentes, nossas inteligências racional e emocional nos provocam e nos levam a crer e a sentir?

São tantas as instigações! São tantas as divagações! Se teremos respostas para tantas perguntas, não sabemos, mas construir o processo de busca é o que nos move. Nelas, adentramos na provocação de nos prepararmos para pensar mais, para fazer mais, vestindo-nos nessa preparação para o que há de vir. Que venha, portanto, esse tempo (des)temido do mais, sempre necessário na construção do conhecimento.